segunda-feira, 27 de abril de 2009

Dia 9 – Doce veneno do escorpião


“Meu sonho é casar na igreja e ter filhos”


Quem você acha que falou isso?
1. Uma religiosa?
2. Miley Cyrus?
3. Vanessa Hudgens.
Não, nenhuma dessas opções.

Quem falou isso foi Raquel Pacheco, conhecida como Bruna Surfistinha. Não acredita, veja no youtube.

Por favor, vamos evitar julgamentos sobre a Raquel, só ela sabe, ou talvez nem ela saiba, porque escolheu esse caminho.

Mas podemos falar sobre uma coisa: a contradição humana. Pois o business da prostituição envolve a destruição da família.

Como diríamos em administração? A conseqüência do seu core business é detonar casamentos e famílias.

Que maravilha, hein? Aí, a moça que está nesse negócio fala que quer casar e ter filhos.

Como assim?


Simples: somos contraditórios. Eu e você. Nós queremos justiça, mas somos injustos; queremos amor, mas amamos até a página 4; queremos perdão para nossos erros, mas perdoar os outros que é bom, nada. No caso da Raquel, queremos filhos e casamentos, mas se eu destruo o do próximo, não tem problema. Não queremos ser roubados, mas pequenas desonestidades não vão fazer diferença nesse mundo podre mesmo.

Confessando agora, eu não acho nada fácil amar pessoas que chego às vezes a odiar.

Vamos ser sinceros, tem pessoas que nós odiamos. No fundo, acho que a gente odeia porque não conseguimos sentir sua dor. Não temos resposta para a pergunta “Por que ele(a) age assim?”. Por isso não amamos. Nossa perspectiva é limitada, não vemos quase nada, quanto mais o que o outro sente e as razões pelas quais ele age de determinada maneira.

Certa vez ouvi uma pessoa dizer que a palavra MISERICÓRDIA significa dar o coração aos miseráveis.

Acontece que muitas vezes, na nossa perspectiva, não vemos miséria em determinada situação, então não queremos dar nem atenção, quanto mais nosso coração ao miserável.

Além do mais, você pensa: mas quem está sofrendo sou eu, então, você que sofra mais. É o lado perverso do ser humano.

Mas é preciso. Como diz a música, é preciso amar como se não houvesse amanhã. Cartão de crédito compra tudo, menos amor. Pois amor custa caro, amor é perda, visto que o amor não é egoísta. Então, amar é dizer: “vou te fazer feliz, embora hoje meu desejo não seja satisfeito”!

Vou te favorecer, essa é sua, essa vai para você! Hoje vou perder, mas vou ser livre, pois vou amar. Quer ganhar? Ganhe. Quer levar? Leve.

Entretenimento

Paulo, antes conhecido como Saulo de Tarso, um judeu muito importante, que depois se tornou cristão, escreveu sobre o amor. Depois que você ler, substitua a palavra AMOR pelo seu nome. Depois, me fale o que achou...

“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não
trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não
se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a
verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas;
havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será
aniquilado.
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino,
discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas
de menino.
Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face
a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou
conhecido.”


Para pensar:

1. Você se considera contraditório? Quando e em que situação?

2. Você tem sonhos que considera impossíveis? Quais?

3. Você acredita nesse amor que Paulo escreveu? Gostaria que alguém te amasse assim?


Nos vemos em breve!


Fonte da imagem

3 comentários:

  1. Se você está fazendo as contas para saber quantas vezes deve perdoar alguém, é melhor parar. Pedro estava sendo muito generoso ao sugerir que estaria disposto a perdoar alguém até sete vezes. Contudo, Pedro entende o perdão a partir da perspectiva da lei. Pedro está pedindo uma lei a Jesus: “Senhor, estabeleça um critério para o perdão”. Jesus então conta a parábola do “credor incompassível” para explicar a Pedro como o perdão pode ser entendido a partir da perspectiva da graça. (Mateus 18. 23-35). Em nossa vida sempre seremos atingidos, magoados e decepcionados. A questão, portanto, não é como passar pela vida e não sermos vítimas do ódio, mas se vamos retê-lo ou liberar o perdão. A parábola que Jesus nos conta traz lições práticas para entendermos o perdão.
    1) Quem não compreende o perdão que Deus concede,nunca aprenderá a perdoar.
    A parábola nos conta sobre um homem que fora perdoado de uma dívida impagável, mas não conseguiu perdoar uma dívida insignificante. Quando lemos o texto somos tomados de um sentimento de insatisfação em relação à atitude deste “credor incompassível”. ‘Como alguém que sendo perdoado de uma dívida de 2 milhões de dólares pode ser tão mesquinho e mandar para cadeia alguém que lhe deve tão somente 100 reais?”.
    Ao lermos a parábola perceberemos que este homem foi perdoado, mas ele não entendeu o perdão. No momento que ele chega diante do rei não pede misericórdia, e, sim, justiça. Ele diz: “Tenha paciência comigo e te pagarei tudo”.
    Quem acha que seus méritos podem comprar o perdão de Deus sempre exigirá que outros comprem também o seu perdão.
    Não há lugar para misericórdia quando não nos reconhecemos incapazes de saldar a dívida.
    Quem não compreende que o perdão de Deus é fruto de sua misericórdia, e não pela retidão dos meus atos, nunca irá perdoar aos outros de forma genuína.

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  2. 2) O que de graça recebemos, de graça devemos dar!
    A chave para o verdadeiro perdão é deixar de focalizar o que outros nos fizeram, e começar então a olhar para aquilo que Deus fez e faz por nós. Diante da atitude do “credor incompassível” em não perdoar a pequena divida de seu conservo, o rei, que o havia perdoado da dívida impagável, disse: “Servo malvado, perdoei-te aquela dívida toda porque me suplicaste; não devias tu, igualmente, compadecer-te do teu conservo, como também eu me compadeci de ti?” (Mt. 18.32-33).
    O perdão que gratuitamente recebemos de Deus, gratuitamente somos desafiados a liberar aos outros. Somos vítimas de amigos que quebram suas promessas, de patrões que não mantêm suas decisões, somos enganados pelas palavras doces, mas que escondem o veneno amargo do egoísmo, somos rejeitados, maltratados... Antes, contudo, de irmos à desforra precisamos ser honestos e reconhecer que também falhamos com as outras pessoas; e não somente isto: falhamos com Deus! E como o Senhor nos trata? “Se confessarmos nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. (1João 1.9)
    3. Quem não libera o perdão torna-se vítima do próprio ódio
    A parábola termina com o veredicto do rei em relação à atitude do “credor incompassível”: “E, indignando-se, o seu senhor o entregou aos torturadores, até que lhe pagasse toda a dívida”.
    A maior tortura que aquele que não libera perdão pode sofrer é torna-se vítima do próprio ódio. Aquele que retem o ódio ao invés de liberar perdão acaba tornando-se prisioneiro da raiva, da culpa, da vingança e melancolia.
    “Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe?”.
    “Depende, Pedro! Se você quiser usar a lei, pela lei você também será julgado. Mas se você usar da graça que Deus lhe concede, pela graça é que será julgado. A decisão de perdoar é sua, Pedro. Você pode reter o ódio, esperando justiça, ou liberar gratuitamente o perdão, por entender que foi pela graça que você foi perdoado pelo Pai. Mas se lembre Pedro: como você lida com os outros, retendo o ódio ou liberando perdão, é que vai manifestar como você compreende sua relação com Deus e como você espera que Deus trate suas próprias falhas”.Ézio Martins de Lima.

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  3. é preciso ser forte hj em dia!!!!!!! acho que só por Deus mesmo!!!!!!

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